sábado, abril 29, 2006

A Luz da Carne






















submetida:
você me captura e
me tritura.

me sufoca,
me dá ar.
e eu saro na hora;
pra ter você.

é no teu corpo,
onde termina minha cobiça.

conhece-me profundamente, fulano.
meu âmago grita por ti
quando em mim;
derrama tua poesia.
- teu corpo -

tenho gana de te querer
implorar por teu pôr.
- ódio e amor -

tu me causa um gozo infinito,
mordente.

exalta minha fertilidade.
que faz brilhar,
linda;
uma nova vida.
- nós -

4 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Joana. Que poetisa maravilhosa vc é! Sem exagerar nemuma gotinha, há tempos não encontrava alguém tão talentosa! Teu poema A luz da carne, é belissímo, tem variso sentimentos embutiso em cada frase...Amor, vontades...Parabéns Joana!

Vc expressamente maravilhosamente bem o amor em palavras!!!!!
Beijos mil!

20:38  
Anonymous Anônimo said...

Hey, adorei suas poesias!
Poxa, são fantásticas.
Adorei o modo singelo e direto do engajamento das palavras.
Passas com clarez muito bem ao leitor o que queres expressar.
Viajei literalmente em suas poesias.
Beijocas,

01:44  
Anonymous Anônimo said...

Joana, tenho que te dizer: esse poema A luz da Carne, é excelente! Só mesmno com muito apuro e talento, para se chegar a um verso tão bem arrumado! O que segue, Beijo, é ótimo, ainda mais com a imagem de apoio, que foi muito bem escolhida! Menina, que grande poetida que vc é!

14:48  
Anonymous Anônimo said...

Olhe! vc é amiga da Tata Alves! eu amo essa mulher!


gostei particularmente desse verso!:
"tenho gana de te querer
implorar por teu pôr.
- ódio e amor -"

Veolateri aki + vezes, tá?

22:14  

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